sexta-feira, 13 de abril de 2012

A cáfila dos esquecidos


Hoje, sexta-feira 13, proponho que revisitemos os principais argumentos que foram utilizados pela oposição PSD e PP na contestação ao Programa de Estabilidade e Crescimento (P.E.C.) de 23 de março de 2011 e cujo “chumbo” haveria de ser determinante para a demissão do Governo e para o subsequente pedido de ajuda financeira.

Diziam eles que,

“Num momento particularmente difícil o Governo (PS), propõe-se mais uma vez restringir o acesso aos apoios sociais, particularmente aos desempregados." (1)

E também que,

"Revela uma imensa insensibilidade social, especialmente quanto aos idosos, ultrapassa o limite dos sacrifícios que podem ser impostos aos portugueses e demonstra falta de equidade fiscal e social na distribuição das dificuldades." (2)

Por outro lado,

"Não ataca os problemas de frente e prefere atacar a despesa social, atacando sempre os mesmos, os mais desprotegidos. Mantém a receita preferida deste Governo: a solução da incompetência. Ou seja, se falta dinheiro, aumentam-se os impostos." (3)

Consideravam que o plano proposto,

"Apenas castiga os portugueses e não dedica uma única linha para o crescimento da economia. O que não se aceita é a falta de um rumo, da esperança que devolva o bem-estar aos portugueses e que promova a convergência real com os restantes cidadãos europeus." (4)

O que lhes permitiu concluir que,

"Mais uma vez o Governo recorre aos aumentos de impostos e cortes cegos na despesa, sem oferecer uma componente de crescimento económico, sem uma esperança aos portugueses." (5)

Assinalando ser,
"…evidente que Portugal precisa de proceder a um ajustamento orçamental, reduzindo o défice nos termos dos seus compromissos internacionais, entende-se que o caminho escolhido pelo Governo é errado e não trará ao País a necessária recuperação económica." (6)

Acrescentando ainda que…

"…a essa realidade junta-se ainda a incapacidade em suster o aumento galopante do desemprego e do endividamento do País." (7)

Aproveitaram ainda para lançar acusações de que,

"O Governo recusa-se a dizer aos portugueses qual a verdadeira situação das finanças públicas nacionais." (8)

Concluindo que,

"Os resultados que se atingiram tiveram o condão de se fundar ou no sacrifício das pessoas e das empresas - suportado pelo aumento asfixiante da carga fiscal - ou no recurso a receitas extraordinárias." (9)

E ainda que,

"As medidas tiveram efeitos recessivos na economia e não trouxeram qualquer confiança aos mercados." (10)

Sustentando que,

"Portugal é o único país da Europa que não vai crescer. Não pode, por isso mesmo, o Governo afirmar que a culpa é da "crise internacional", como insistentemente afirma para tentar enganar os portugueses." (11)

Tendo até Identificado a seguinte incongruência,

"É o Governo que desmente o próprio Governo." (12)

Para por fim, terminarem com chave de ouro,

"A credibilidade, uma vez perdida, é extremamente difícil de recuperar." (13)
 Pois é meus amigos. Do exposto, permitam-me assinalar novamente o ponto 13, só mesmo porque hoje é dia 13.

"A credibilidade, uma vez perdida, é extremamente difícil de recuperar."

Legenda de refrências:
1, 3, 4, 5, 7, 8, 9, 11 – inscrito na moção de rejeição do PSD ao PEC 2011/2014.
2, 6, 10, 12, 13 – inscrito na moção de rejeição do PP ao PEC 2011/2014.

(Adaptado)

Até Já

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