Hoje,
sexta-feira 13, proponho que revisitemos os principais argumentos que foram
utilizados pela oposição PSD e PP na contestação ao Programa de Estabilidade e
Crescimento (P.E.C.) de 23 de março de 2011 e cujo “chumbo” haveria de ser
determinante para a demissão do Governo e para o subsequente pedido de ajuda
financeira.
Diziam
eles que,
“Num
momento particularmente difícil o Governo (PS), propõe-se mais uma vez
restringir o acesso aos apoios sociais, particularmente aos
desempregados." (1)
E
também que,
"Revela uma imensa insensibilidade
social, especialmente quanto aos idosos, ultrapassa o limite dos sacrifícios
que podem ser impostos aos portugueses e demonstra falta de equidade fiscal e
social na distribuição das dificuldades." (2)
Por
outro lado,
"Não
ataca os problemas de frente e prefere atacar a despesa social, atacando sempre
os mesmos, os mais desprotegidos. Mantém a receita preferida deste Governo: a
solução da incompetência. Ou seja, se falta dinheiro, aumentam-se os
impostos." (3)
Consideravam
que o plano proposto,
"Apenas
castiga os portugueses e não dedica uma única linha para o crescimento da
economia. O que não se aceita é a falta de um rumo, da esperança que devolva o
bem-estar aos portugueses e que promova a convergência real com os restantes
cidadãos europeus." (4)
O
que lhes permitiu concluir que,
"Mais
uma vez o Governo recorre aos aumentos de impostos e cortes cegos na despesa,
sem oferecer uma componente de crescimento económico, sem uma esperança aos
portugueses." (5)
Assinalando
ser,
"…evidente
que Portugal precisa de proceder a um ajustamento orçamental, reduzindo o
défice nos termos dos seus compromissos internacionais, entende-se que o
caminho escolhido pelo Governo é errado e não trará ao País a necessária
recuperação económica." (6)
Acrescentando
ainda que…
"…a
essa realidade junta-se ainda a incapacidade em suster o aumento galopante do
desemprego e do endividamento do País." (7)
Aproveitaram
ainda para lançar acusações de que,
"O
Governo recusa-se a dizer aos portugueses qual a verdadeira situação das
finanças públicas nacionais." (8)
Concluindo
que,
"Os
resultados que se atingiram tiveram o condão de se fundar ou no sacrifício das
pessoas e das empresas - suportado pelo aumento asfixiante da carga fiscal - ou
no recurso a receitas extraordinárias." (9)
E
ainda que,
"As
medidas tiveram efeitos recessivos na economia e não trouxeram qualquer
confiança aos mercados." (10)
Sustentando
que,
"Portugal
é o único país da Europa que não vai crescer. Não pode, por isso mesmo, o
Governo afirmar que a culpa é da "crise internacional", como
insistentemente afirma para tentar enganar os portugueses." (11)
Tendo
até Identificado a seguinte incongruência,
"É
o Governo que desmente o próprio Governo." (12)
Para
por fim, terminarem com chave de ouro,
"A
credibilidade, uma vez perdida, é extremamente difícil de recuperar." (13)
Pois é meus amigos. Do exposto, permitam-me
assinalar novamente o ponto 13, só mesmo porque hoje é dia 13.
"A credibilidade, uma vez perdida, é extremamente
difícil de recuperar."
Legenda de refrências:
1,
3, 4, 5, 7, 8, 9, 11 – inscrito na moção de rejeição do PSD ao PEC 2011/2014.
2, 6, 10, 12, 13 – inscrito na moção de
rejeição do PP ao PEC 2011/2014.
(Adaptado)
Até
Já
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