domingo, 23 de março de 2014

Noa - Golias

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

a Privatização da Água.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

...Intervenção no ISCAC - (ANMAI)

Reflexões "descomprometidas"

domingo, 27 de janeiro de 2013

ADI - Notícias ( 26 de Janeiro de 2013 )

Decorreu no passado dia 26, no auditório do ISCAC - Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra, a iniciativa subordinada ao tema, "Cidadania Participativa - Utopia ou Realidade ?" promovida pela ANMAI - Associação Nacional de Movimentos Autárquicos Independentes, onde interveio ( no terceiro painel - EXERCÍCIO DA CIDADANIA E SEUS CONSTRANGIMENTOS, o coordenador do movimento de Intervenção Cívica e Política de Santa Maria da Feira - ADI - Ação Democrática Independente, Emanuel Bettencourt.


                                      perspectiva do excelente anfiteatro do ISCAC


1º Painel       
                                                "Papel do Cidadão. Só voto e Rua ?"
  Moderador:José Vitorino; Movimento + Democracia;Maria Leonor Vieira Santos; Sílvia Vermelho (Mangualde)



2º Painel

Democracia em perigo ? 
          Moderador: Pina Prata; Movimento +Democracia:Francisco Mendes; Dr. Paulo Teixeira de Morais




3º Painel          
                                          “Exercício da Cidadania e seus Constrangimentos”
Moderador: José Carlos Garrucho; Movimento +Democracia:Conceição Couvaneiro; ADI - Ação Democrática Independente (Santa Maria da Feira): Emanuel Bettencourt; Joana Amaral Dias e Pedro Bingre do Amaral

(publicado por ADI)



sábado, 26 de janeiro de 2013

...Eu não diria melhor.


Tenho pressa, Tó


Quando vejo o Tó entrar na residência oficial de São Bento quando o Passos Coelho o convoca percebo como lhe agrada o papel de líder da oposição. Põe aquele ar sério, um olhar vago de quem suporta o enorme peso do pensamento, faz um ar de menino à espera da hóstia que foi o mais parecido que arranjou ao que entende ser um partido sério. Sai com ar de quem acabou de ser importante para o país e feliz pelo seu desempenho.
  
Compreendo que o estatuto de líder da oposição proporcione um grande conforto, tanto ou mais do que o proporcionado pelo cargo de primeiro-ministro. Em as mesmas mordomias e luxos, anda nos mesmos palácios e palacetes, é recebido com vénias pelos banqueiros, enche a despensa com vinhos de luxo oferecidos no Natal.
  
Percebe-se que se goste mais do velho amigo das jotas do que de muitos dos camaradas do partido, que com ele combine estratégias pessoais e condicione a acção dos partidos, que prefira um primeiro-ministro que governa quase na extrema-direita mas é seu amigo do que o seu antecessor na liderança no partido. Um governa e o outro faz de conta que faz oposição mas sugere que nada pode fazer porque todas as culpas sejam do seu antecessor, é mais fácil fazer oposição a um governo que já não existe do que ao governo do seu amigo.
  
Compreendo que o Tó não tenha pressa de chegar ao poder e se vá entretendo a sugerir ao amigo primeiro-ministro que não exagere na dose de austeridade e que faça da sua meia dose uma grande causa nacional. Cortar um subsídio em vez de dois, despedir 60.000 funcionários em vez de 120.000, cortar a ADSE a meio em vez de acabar com ela. Esta é a forma mais original de oposição que este país já teve, a oposição da meia dose.
  
O Tó perguntou com aquela cara que está a meio caminho entre a deficiência e a imbecilidade qual era a pressa, fê-lo três vezes sem alterar aquela cara que muito boa gente designa por cara de parvo. Pois vou responder-lhe três vezes.
  
Tenho pressa de ver na liderança da oposição alguém que faça oposição ao governo actual e não ao governo anterior, que até era do seu próprio partido. Porque uma democracia com um primeiro-ministro que aquece a bunda com livros do Salazar e um líder da oposição que pensa com a bunda é tudo menos uma democracia.
  
Tenho pressa porque quero que este governo governe melhor e que em vez de gozar com o líder do PS revendo o memorando com a troika sem lhe dar cavaco, o respeite, o tema e com isso seja obrigado a moderar as suas políticas. Quero ver um líder da oposição que seja capaz de desmontar manobras de propaganda como a ida ao bordel desta semana, que seja capaz de ser coerente e que não esteja rodeado de imbecis que pensam uma coisa mas lideram um partido prometendo fazer outra.
  
Tenho pressa porque mesmo não sendo militante do PS habituei-me a ver nesse partido a defesa de valores, a coerência de princípios, a rejeição de liberalismos e acima de tudo a defesa da democracia, da liberdade e dos direitos sociais. Tenho de pressa de ver o PS ser liderado por alguém à altura de defender o seu património histórico, que se identifique sem complexos com os seus valores e com a sua história, por alguém que queira governar Portugal em vez de ser a muleta de um amigo da ultra direita.

"retirado" do BLOG - O JUMENTO

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

pois...

Este país não é para corruptos

Em Portugal, há que ser especialmente talentoso para corromper. Não é corrupto quem quer
    


... 
Que Portugal é um país livre de corrupção sabe toda a gente que tenha lido a notícia da absolvição de Domingos NévoaO tribunal deu como provado que o arguido tinha oferecido 200 mil euros para que um titular de cargo político lhe fizesse um favor, mas absolveu-o por considerar que o político não tinha os poderes necessários para responder ao pedido. Ou seja, foi oferecido um suborno, mas a um destinatário inadequado. E, para o tribunal,  quem tenta corromper a pessoa errada não é corrupto - é só parvo. A sentença, infelizmente, não esclarece se o raciocínio é válido para outros crimes: se, por exemplo, quem tenta assassinar a pessoa errada não é assassino, mas apenas incompetente; ou se quem tenta assaltar o banco errado não é ladrão, mas sim distraído. Neste último caso a prática de irregularidades é extraordinariamente difícil, uma vez que mesmo quem assalta o banco certo só é ladrão se não for administrador.
O hipotético suborno de Domingos Névoa estava ferido de irregularidade, e por isso não podia aspirar a receber o nobre título de suborno. O que se passou foi, no fundo, umailegalidade ilegal. O que, surpreendentemente, é legal. Significa isto que, em Portugal, há que ser especialmente talentoso para corromper. Não é corrupto quem quer. É preciso saber fazer as coisas bem feitas e seguir a tramitação apropriada. Não é acto que se pratique à balda, caso contrário o tribunal rejeita as pretensões do candidato. "Tenha paciência", dizem os juízes. "Tente outra vez. Isto não é corrupção que se apresente."

...síntese

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Ação Democratica Independente (News)

No próximo sábado 26 de Janeiro, Emanuel Bettencourt participará na qualidade de coordenador e em representação da ADI, no Fórum CIDADANIA PARTICIPATIVA onde proferirá uma breve alocução sobre o tema proposto no 3º painel. " Exercício da Cidadania e seus constrangimentos"  


Até Já