Lago das Carpas - Europarque
Com uma área total de 150 hectares, o Europarque foi inicialmente concebido
com o objectivo de se tornar num complexo gerador de acontecimentos não só
empresariais, mas também culturais, científicos, tecnológicos e recreativos.
Ultimamente, as notícias veiculadas por alguns órgão de comunicação
social, dão-nos conta que dos vários pólos ali instalados, só o lago das Carpas
tem demonstrado, nas palavras dos actuais gestores – “um excelente nível de
crescimento” contrastando com o desempenho “medíocre” de algumas das restantes
valências que o recinto oferece, nomeadamente o Centro de Congressos.
Considerando a actual realidade económica do país, há até quem
afirme que estamos perante um” case study” na medida em que foram ultrapassadas
as expectativas de crescimento mais optimistas para o presente ano. Originalmente
o lago contabilizava apenas 6 carpas adultas, oito rãs e 72 girinos.
O Bloco de Esquerda refere no entanto que este é um sucesso
marginal e que não deve ser considerado na
avaliação da gestão da AEP.
Nas palavras de Pedro Filipe Soares, deputado Bloquista na
Assembleia da Républica, “não é com “carpas” que se pagam calotes” embora admita
que não faria mal nenhum incluir nos salários de alguns dos actuais quadros da
AEP, uma componente em géneros alimentares.
Considera ainda que este significativo aumento da população piscícola
se deve essencialmente “ às parcas migalhas farinhentas” que alguns visitantes
de circunstância vão lançando no lago e não a um acto de gestão consciente.
Propôs ainda a criação de condições para acolher nos espaços
verdes do recinto bandos de patos como forma de justificar à posteriori a
alteração do nome do complexo de Europarque para Europato, já que Eurocarpa não
lhe soa lá muito bem.
In . A FEIRA
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